O Ministério das Comunicações cria novos testes técnicos para verificar o desempenho dos modelos existentes de digitalização do sistema radiofônico brasileiros são fundamentais para garantir o caráter universal do rádio tal como existe hoje e também a segurança para as emissoras.
Foi o que defendeu o diretor do de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Octavio Pieranti, na manhã desta terça-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal.
Foi o que defendeu o diretor do de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Octavio Pieranti, na manhã desta terça-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal.
Pieranti, que é vice-presidente do Conselho Consultivo do Rádio Digital (CCDR), focou sua apresentação em testes realizados em algumas emissoras de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Segundo o diretor do MiniCom, os testes revelaram "limitações de potência e cobertura inferior à transmissão analógica, um resultado ruim para quem esperava digitalização imediata".
"Porém, temos confiança de que esses sistemas de transmissão radiofônica funcionam. A questão é encontrar a configuração possível para esse funcionamento, considerando a realidade brasileira de espectro congestionado em parte significativa da maior parte das regiões metropolitanas", destacou, observando que a opção do desligamento não foi colocada pelo governo.
Segundo Pieranti, o CCRD verificou a viabilidade técnica de 100 emissoras dos Estados citados. Mas a maioria imensa foi descartada por não reunir todas as premissas ou falta de interesse em sediar testes. Além disso, em audiências públicas anteriores foi constatado que o público demonstrou falta de entendimento sobre a real oportunidade da digitalização do rádio.